sábado, 30 de agosto de 2014

Mudar o estatuto a qualquer preço?

O Internacional hoje está fazendo uma Assembléia Geral que vai muito além de decidir se aprova um texto feito por poucos para muitos.
Esta Assembléia irá orientar as relações internas por bastante tempo.

Já participei de algumas alterações de estatuto. Em nenhuma delas vi a situação que se criou desta vez. Não falo de respeito à opinião da maioria que sempre PRECISA ser quem decide.
Falo de oferecer a oportunidade de TODOS conhecerem as propostas, se manifestarem e VOTAREM as alterações que estão sendo feitas.

Ao texto que está sendo"votado" (SIM ou NÃO) foram oferecidas inúmeras emendas.
Estas emendas nem mesmo foram DISTRIBUÍDAS. Desnecessário dizer que não foram discutidas e votadas.

A desculpa é que isto será feito em um ano.
Isto é chamar o associado de BURRO.
Em um ano, será NOVA REFORMA.
E outras propostas podem aparecer.
As emendas seriam para ESTA REFORMA. Que não pode entrar em vigor sem que sejam discutidas as emendas apresentadas.

Vejam que não estou discutindo nenhum ponto polêmico (e existem muitos).
O que me interessa é que na condição de conselheiro tenho direitos adquiridos.
De conhecer uma proposta na íntegra (isto inclui emendas) e participar da discussão.

Isto me foi sonegado. Porque não participo de "GRUPOS POLÍTICOS" que não existem nem no estatuto atual nem no que está tentando ser empurrado goela abaixo.

O Inter sofrerá muito com isto.
Além de batalhas judiciais;
Além de insegurança jurídica;
Teremos uma permanente guerra dentro do clube entre os que atropelam e os que são atropelados.

Já vivi isto. Era atropelado. Deu trabalho para mudar.
Nunca atropelei. Fui Presidente dentro das regras. Obedeci as regras.
Minha posição não é política. É de quem lutou muito por fazer DIREITO. E hoje observa pessoas que diziam acreditar no mesmo que eu "ATROPELANDO".

Continuarei fazendo o que está ao alcance de minhas mãos para mudar isto. E para relatar meu ponto de vista. Por isto agradeço a oportunidade de escrever no "COLORADAS NA ÁREA".

Fernando Miranda

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