Ultimamente o Inter tem dois assuntos em pauta: a queda de rendimento e a eleição.
Sobre o primeiro, todo torcedor tem a sua opinião e dá o seu pitaco de que o esquema não tá certo, de que o jogador A deve sair para entrar o jogador B e assim por diante. Entretanto, apesar de tantas coincidências, eu acredito que tudo no final pode dar certo. Não somos os únicos em um momento de crise, a Internazionale também está. Já perdeu jogadores, seu novo técnico não deu a mesma dinâmica de jogo ao time como o seu antecessor e ainda perdeu o clássico italiano (o derbi) para o maior rival, o Milan. O nosso Inter perdeu em rendimento, mas na última sexta ouvi o Nei sair do treino e dizer claramente “gente, nunca trenei tanto na vida”, brincando que mal conseguia ficar em pé. Isso mostra que trabalho não está faltando dentro do Beira-Rio, o grupo está fechado e unido para o momento certo.
Eu sempre quero ver meu time ser campeão de tudo, mas tem vezes que temos que saber o que é mais importante. Estamos a menos de um mês da estréia no Mundial, ninguém quer ser o novo Renteria e ficar de fora da competição aos 45 do segundo tempo. Felizmente (e vamos isolar na madeira), não perdemos nenhum jogador, então não vai ser agora que nosso time tem que jogar para ganhar e vencer o Avaí, só porque o jogo é no Gigante. Paciência e união da torcida nesta hora, não faz mal a ninguém. O texto da minha amiga Adriana Paranhos é um ponto de reflexão para muitos que ainda tem alguma dúvida sobre o nosso time.
Em relação à política, não posso deixar passar em branco. Admito que odeio ficar falando sobre isso, pois assim como não gosto de que ninguém fique me “catequizando”, tenho minha opiniões e só mudo quando realmente percebo erros, desta forma não quero fazer isso com outras pessoas, mas tenho que falar sobre o nosso querido Fernando Carvalho. Todo mundo sabe que Giovanni Luigi abriu mão de ser candidato a presidente em nome da decisão política do seu movimento, aguardou a sua vez conforme foi acordado internamente. Pois bem, enquanto Vitório Píffero fica em cima do muro, Carvalho vai para o confronto direto, o famoso corpo-a-corpo em nome de Luigi. As regras poderiam ter sido mudadas novamente, mas não, Carvalho acredita no que é o melhor para o Inter e defende isso com unhas e dentes. Além de mostrar lealdade e honestidade em cumprir o combinado com o então fiel companheiro, mostra que não é no grito que se ganha alguma coisa nos corredores do Beira-Rio. Giovanni não está preocupado com as obras do estádio ou na Copa, ele está preocupado com uma gestão competente, profissional e capaz de continuar levantando taças todos os anos.
Infelizmente eu não posso votar, talvez por isso eu manifeste um pouco aquilo que não posso expressar nas urnas, o meu apoio. Entre aquele que deverá deixar uma grande conta a pagar na sua saída em 2012 e aquele que poderá contribuir para o crescimento do Inter, eu fico com aquele que é responsável e já mostrou como administrar o Clube. Se errou no passado como vice de futebol, com certeza hoje não cometerá os mesmo erros, pois todos evoluem e aprendem com seus próprios erros. Quem quer continuar vendo o time ser campeão, dia 04 já sabe em quem votar, no candidato que dará sequência as vitórias de Fernando Carvalho: Giovanni Luigi.
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