Até que ponto um Clube tem que ser grato a um jogador? Até que ponto um ídolo tem que se manter em um Clube? O torcedor apoia o ídolo só enquanto ele ganha títulos?
Quando Vitório Píffero falou em 2008 “que a fila anda” na saída de Iarley do Beira-Rio, achei injusto, pois para mim ele tinha mais a dar ao time. Quando F9 queria voltar da Arábia para o Brasil, especificamente Porto Alegre, fiquei com dois corações, pois jamais admitiria uma vai contra o eterno capitão em caso de uma partida ruim, mas ao mesmo questionava se ele ainda era o mesmo e se não poderia resolver nossos problemas da época. Quando repatriamos tantos outros atletas como Tinga, Sobis, Bolívar, pensei “será que ainda são os mesmos do passado?”. As glórias conquistas estão registradas para sempre, mas futuros insucessos são manchados pelo presente e o passado é esquecido.
Quando vemos um atleta como o zagueiro Índio, multicampeão Colorado, ninguém foi mais vencedor do que ele na história, hoje com futebol lento, vendo o torcedor pedindo para ele ficar longe do Beira-Rio faço dois questionamentos: “por que o jogador espera chegar a esse ponto e não sai quando ainda está por cima?” e “a história/histórico de glória só vale até o próximo jogo?”. Acho estranho isso, pois tratamos pessoas como bananas ou maças, se elas não estão mais gostosas e saborosas no mercado, não servem mais e vão para o lixo. Empresas fazem o mesmo com seus empregados, quando não rendem mais o esperado, são mandados embora e essa é a lei da vida profissional. Entretanto sabemos que clubes de futebol são atípicos, envolvem muita paixão, seja do torcedor ou do dirigente, coisa que não existe na carreira profissional entre empresa e empregado. Entretanto quando saber a hora de mudar, a hora de parar neste caso? Sair por cima como grande ídolo ou ver o torcedor implorando pela partida definitiva? Pode haver gratidão entre as partes e renovar contratos até a aposentadoria?
A linha que separa o aplauso da vaia é muito tênue, muito próxima da irracionalidade. Porque digo isso? Pois bem, o cara vira craque quando um time é campeão, ídolo eterno. Entretanto, quando os tropeços começam a acontecer, a torcida tolera uma, duas ou três vezes, mas depois disso começa o zum-zum-zum, os primeiro reclames até chegar a vaia. Quem pensou que D’Alessandro,o xodó da torcida, seria vaiado na saída de um GreNal, justamente o clássico em que mais fez a torcida comemorar. Quem imaginaria que um dia o General, Sóbis e Tinga seriam contestados. O torcedor aplaude enquanto o time ganha, perdeu, vaiou!
Não estou questionando aqui se está certo ou não, para mim quando as coisas não estão bem alguém tem sim que gritar e dizer que não está certo, entretanto se não tiver ninguém para dar respaldo, a reivindicação será tudo em vão. A Diretoria tem que agir, reformular, mudar, pois ninguém é intocável, ninguém tem que jurar amor eterno, todos são profissionais e para isso devem agir como tais. Talvez estejamos acostumados em vermos muitos filmes de Hollywood, achando que reviver o passado será a glória da vitória no futuro. A vida real, nem sempre é assim ou raramente é assim. Com certeza ninguém erra de propósito, sempre buscamos o acerto, mas a autocrítica é muito boa em todos os momentos e etapas da nossa vida. Ninguém é “imortal” ou eterno, pois “a fila anda”!
Enfim, vamos Colorado, vamos reagir, enfrentar os problemas de frente e seguir o caminho das vitórias novamente. Eu acredito em ti, ontem, hoje e sempre!
Quando Vitório Píffero falou em 2008 “que a fila anda” na saída de Iarley do Beira-Rio, achei injusto, pois para mim ele tinha mais a dar ao time. Quando F9 queria voltar da Arábia para o Brasil, especificamente Porto Alegre, fiquei com dois corações, pois jamais admitiria uma vai contra o eterno capitão em caso de uma partida ruim, mas ao mesmo questionava se ele ainda era o mesmo e se não poderia resolver nossos problemas da época. Quando repatriamos tantos outros atletas como Tinga, Sobis, Bolívar, pensei “será que ainda são os mesmos do passado?”. As glórias conquistas estão registradas para sempre, mas futuros insucessos são manchados pelo presente e o passado é esquecido.
Quando vemos um atleta como o zagueiro Índio, multicampeão Colorado, ninguém foi mais vencedor do que ele na história, hoje com futebol lento, vendo o torcedor pedindo para ele ficar longe do Beira-Rio faço dois questionamentos: “por que o jogador espera chegar a esse ponto e não sai quando ainda está por cima?” e “a história/histórico de glória só vale até o próximo jogo?”. Acho estranho isso, pois tratamos pessoas como bananas ou maças, se elas não estão mais gostosas e saborosas no mercado, não servem mais e vão para o lixo. Empresas fazem o mesmo com seus empregados, quando não rendem mais o esperado, são mandados embora e essa é a lei da vida profissional. Entretanto sabemos que clubes de futebol são atípicos, envolvem muita paixão, seja do torcedor ou do dirigente, coisa que não existe na carreira profissional entre empresa e empregado. Entretanto quando saber a hora de mudar, a hora de parar neste caso? Sair por cima como grande ídolo ou ver o torcedor implorando pela partida definitiva? Pode haver gratidão entre as partes e renovar contratos até a aposentadoria?
A linha que separa o aplauso da vaia é muito tênue, muito próxima da irracionalidade. Porque digo isso? Pois bem, o cara vira craque quando um time é campeão, ídolo eterno. Entretanto, quando os tropeços começam a acontecer, a torcida tolera uma, duas ou três vezes, mas depois disso começa o zum-zum-zum, os primeiro reclames até chegar a vaia. Quem pensou que D’Alessandro,o xodó da torcida, seria vaiado na saída de um GreNal, justamente o clássico em que mais fez a torcida comemorar. Quem imaginaria que um dia o General, Sóbis e Tinga seriam contestados. O torcedor aplaude enquanto o time ganha, perdeu, vaiou!
Não estou questionando aqui se está certo ou não, para mim quando as coisas não estão bem alguém tem sim que gritar e dizer que não está certo, entretanto se não tiver ninguém para dar respaldo, a reivindicação será tudo em vão. A Diretoria tem que agir, reformular, mudar, pois ninguém é intocável, ninguém tem que jurar amor eterno, todos são profissionais e para isso devem agir como tais. Talvez estejamos acostumados em vermos muitos filmes de Hollywood, achando que reviver o passado será a glória da vitória no futuro. A vida real, nem sempre é assim ou raramente é assim. Com certeza ninguém erra de propósito, sempre buscamos o acerto, mas a autocrítica é muito boa em todos os momentos e etapas da nossa vida. Ninguém é “imortal” ou eterno, pois “a fila anda”!
Enfim, vamos Colorado, vamos reagir, enfrentar os problemas de frente e seguir o caminho das vitórias novamente. Eu acredito em ti, ontem, hoje e sempre!
2 comentários:
Muito boa a postagem!
Acho que como em tudo na vida, há um desgaste. Tudo tem sua hora pra começar e acabar. Nada é pra sempre!
O Índio já deveria ter saído na minha opinião.
Exceto Fernandão, acho que nenhum antigo ídolo deveria voltar ao clube. Pois se não vai bem, mancha toda a história de glórias que já teve. É o que acontece com o Sóbis agora.
É difícil conseguir ser ídolo por duas vezes no mesmo clube. Que eu me lembre só o Nilmar conseguiu isso.
O Falcão mesmo está estragando sua história pela segunda vez. Ser técnico não é a dele. Ele fica bem melhor nas cabines da Globo ao lado do Galvão.
É meio paradoxo nos dias de hoje eu reclamar porque um jogador tira tanto tempo em um clube, já que atualmente os jogadores não ficam por muito tempo em um mesmo clube, mas é que o desgaste da relação do Inter com alguns jogadores está óbvia! Caso de Bolívar e Índio.
Acho que a diretoria deveria procurar novos nomes. Trazer jogadores com sede de vitória, que queiram fazer história no Inter. Esses já fizeram. Acho que pra eles e para o Inter, seria melhor que eles respirassem novos ares.
Não falta jogador querendo vir para o Inter. Afinal quem não gostaria de vestir uma das camisas mais vitoriosas do futebol brasileiro ?
Desculpa pelo enorme comentário. É que a postagem tá ótima e me empolgou. Hehehe!
Bom Post, Parabéns Débby !
Bom vim para parabenizar pq tudo que pensei em falar a carol já falou hehehe !
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