A primeira pergunta que lhes faço: A BM não tem condições de fazer uma escolta de poucos metros, ou ela não quer fazer essa escolta?
Já sai da Bombonera, em comboio, com escolta aonde tinha a frente e atrás de cada veículo de torcida um carro e 2 motos com policiais.
Lá eles também tiram primeiro a torcida adversária.
Aqui parece haver predisposição ao confronto...Constato isso com desânimo.
Desânimo por quê fomos tratados como gado!
Era a segunda na fila para acessar Gigantinho para revista, quem coordenava essa fila eram seguranças do Inter, que nos orientaram a ter os ingressos na mão para passarmos.
Nos poucos metros que caminhamos tudo normal.
Ao aproximar-me da policial feminina, eram 2, já alcancei a bolsa aberta, tinha ainda em mãos uma sacola plástica com 2 garrafas de água, antes de olhar minha bolsa a policial que deveria me revistar indagou da colega policial se iriam liberar entrada de água.
Não esperei a outra policial responder e avisei que entraria com minhas águas, pois necessitava tomar medicamento às 16h30, ela então mal olhou minha bolsa e não revistou meu corpo.
Entramos no Gigantinho, e lá pessoal de uma TO vendia água, inclusive as mantendo geladas num freezer horizontal, ao valor de R$ 5,00, R$ 6,00 R$ 10,00, dependia da cara "do freguês"...
Quando pessoal começou a se mexer para entrar nos ônibus, juntamos nosso grupo, que contava com algumas pessoas idosas, consules do Sport Club Internacional, locatários de cadeira, sócios antigos, sócios campeões do mundo, e fomos orientados pelo pessoal da BM que estava na saída do Gigantinho, a aguardarmos, para que nosso grupo não se separasse nos ônibus.
Depois de determinado tempo nos mandaram ir. Fui das primeiras a sair, fui a primeira a chegar no ônibus, subi, percebendo que não havia lugar nem para ficar em pé, voltei a avisei ao PM que estava na porta: Não tem nem lugar para ficar em pé, vamos no outro. Resposta dele: NÃO! VOCES VÃO NESSE! ESSE É O ÔNIBUS DE VOCES! ENTREM! ESSE É O ÔNIBUS DE VOCES!
Uma do grupo tentou ponderar sobre as pessoas idosas, e recebeu de volta os meus gritos que me foram dirigidos.
Aqui um registro. Minha vontade era ter fincado pé, e ter sido espancada e até presa por desacato, só silenciei por quê já tive oportunidade de observar, e senti que o "animus" era criar algum problema para no futuro justificar torcida única. Não quis dar a eles esse motivo, mas vontade, JURO, que não faltou!
No ônibus consegui me acomodar, relativamente bem, não consegui sentar, mas não fiquei desconfortável. Os idosos de nosso grupo, dos 4, 2 contaram com cortesia e educação de outros Colorados, que viajaram sentados até arena.
Nosso ônibus era o 11º, esperamos os demais lotarem para sair o comboio.
Percurso até arena foi tranquilo, ao menos em nosso ônibus.
Chegada na arena recomeçaram os problemas, ficamos retidos dentro do ônibus, até que as TO descessem dos seus...
Um PM esteve em nosso ônibus pegando nome e telefone do motorista, oportunidade que indaguei dele aonde deveríamos procurar os ônibus na saída do jogo, respondeu, educadamente, que estaria no mesmo local.
Sem filas, sem ordem, uma balburdia para chegar nas catracas, gente passando mal, desmaiando, vomitando, e ninguém da BM ou do apoio da arena apareceu para ajudar essas pessoas.
Antes de chegar nas catracas descobrimos que não teríamos acesso aos elevadores, estavam bloqueados, com tapumes, e PM escoltando até com 12 engatilhada a esses elevadores...
Já fui hostilizada em estádios adversários, mas pelos torcedores do time dono da casa!
Ser hostilizada por quem deveria zelar pela minha segurança me incomodou!
Subimos de escada, não me incomoda caminhar e menos ainda subir escadas, é um bom exercício. Mas uma senhora do nosso grupo passou mal, logo nos 2 primeiros lances de escada, foi aconselhada, por um orientador da arena, a dar um descansada e voltar a subir, que fosse com calma, que tinha bastante tempo para o jogo. Fiquei com ela. Voltou a subir e novamente sentiu-se mal, parou, o novo orientador ofereceu chamar atendimento médico, ela dispensou.
PM passaram pelo local, se dispuseram a ajudá-la a subir, não quis.
Outros amigos do grupo chegaram ali, ela revolveu sentar nas escadas, já chorando nessa hora, amiga subiu para buscar um refri.
Apareceu outro orientador que deveria estar num estábulo!
Quando inteirou-se o que acontecia, largou a pérola: Velha, idosa e doente tem que ficar em casa. O meu Pai não vem mais ao estádio, vê jogo na tv! E não disse isso uma única vez, repetiu várias vezes, e ainda depois me abordou, qd fui ao banheiro, que deveríamos buscar nossos direitos, pois eles bloqueim elevador, indaguei bloqueava, arena ou BM? Não respondeu, disse que não podia dizer...
Jogo, exceto pelo penalti inventado pelo Vuaden, transcorreu bem!
Encerrado o jogo, novamente me senti como gado...
Depois de ficar num corredor, amontoada, sem ar, passamos por uma fresta da porta, pois BM a fechou de forma que passassem no máximo 5 torcedores, entendo que a medida era por segurança, para não haver acidentes nas escadarias. Mas se tivessemos elevadores para ajudar a evacuar, não haveria atropelos...
Chegada ao pátio...Merecia um post único, mas vamos lá!
Haviam 4 ônibus, 2 LOTADASSOS, e 2 só com gente sentada, que motoristas não abriam as portas.
Nessa hora esqueci tudo que engoli lá em cima, busquei pela patente um capitão, cheguei nele: E ai? Voces vão nos levar para casa? Cadê os ônibus que viemos? Registro que spu extremamente gueluda, mas qd estou braba falo baixisimo que só quem esta muito perto escuta.
Falei com ele e não fiquei por perto, estava disposta a fazer algum bolo.
Do nada apareceu um PM, SURTADO, de cacetete na mão, e ordenando aos ônibus que não queriam abrir as portas que abrissem: ABRE ESSA PORTA! ABREE!
No primeiro não conseguimos subir.
No segundo o PM surtado postou-se na porta e ordenou: PRIMEIRO AS MULHERES.
Assim voltamos ao BR, em tranquilidade como fomos.
Reitero aqui posição que já escrevi várias vezes.
Fomos tratados como gado por causa de meia dúzia de marginais que se infiltram nas torcidas, então, que identifiquem e tirem esses do nosso meio, e façam nossa SEGURANÇA, NÃO ATENTEM CONTRA NOSSA INTEGRIDADE FISICA!
Em postagem sobre o mesmo tema do Jornalista João Batista Filho, também expus o antes relatado.
Lúcia Bastos10 de fevereiro de 2014 20:03
A saída do Gigantinho foi CAÓTICA, pela falta de educação da BM, os policiais que estavam na porta do gigantinho orientaram nosso grupo, aonde havia vários idosos, a ficarmos juntos para não nos separarmos nos ônibus. Qd nos mandaram ir fui das primeiras a sair, subindo os degraus me deparei com corredor lotado, voltei e avisei ao PM que estava na porta: Não tem aonde sentar e nem aonde ficar em pé nesse ônibus! Ele respondeu: ENTRA! É ESSE O ÔNIBUS DE VOCÊS! Já lidei com BM em muitas situações, tendo percebido que o "animus" era de causar conflito, decidi não enfrentá-lo, consegui acomodar-me, amigos do grupo não tiveram a mesma sorte...Nosso ônibus foi o 11º a superlotar.Viagem até arena foi tranquila. Chegada lá nos mantiveram dentro do ônibus até descerem as TO, qd nós largaram vi muita gente passando mal. No nosso grupo uma senhora passou mal nos primeiros degraus da escada. E aqui João, deixo a indagação, quem impede que os elevadores funcionem e trata torcida adversária como gado? Deixo a indagação pq um dos orientadores que esteve tentando ajudar a senhora do nosso grupo que passou me disse: Elevador tem, mas eles não liberam, Questionei: Nem não libera? Arena ou BM? Ele não respondeu. Jogo transcorreu sem incidentes para nosso grupo. A saída da arena merecia comentário aparte, mas vamos ao relato aqui mesmo. Pessoal ficou retido num corredor sem NENHUMA ventilação, a propósito desta colocação, quem foi que liberou a arena sem ventilação ALGUMA nas escadas? Se num jogo super lotado tiver incêndio, os números da boate Kiss deixarão de ser relevantes. Bom, como a pessoa do nossa grupo ainda não estava 100%, ficamos sentados nas cadeiras, até sermos ENXOTADOS pelos orientadores da arena, educa, mas incisivamente, no mandaram embora, então acabamos ficando cerca de 10 minutos no tal corredor filial do inferno. BM inteligentemente deixou apenas alguns centimetros de porta aberta, por onde não passavam mais do que 5 pessoas por vez. Qd finalmente chegamos ao estacionamento, lá tinha 4 ônibus, 2 aonde não cabia nem um palito, e 2 aonde tinha lugar para ficar em pé, mas os motoristas não queriam abrir as portas. Procurei pela patente um capitão, e o intimei: COMO VAMOS SAIR DAQUI? VOCES VÃO NOS LEVAR PARA CASA OU PRESOS? Intimei mesmo, pq nessa hora já estava disposta a tudo para causar um rolo. Ele não me respondeu, mas falou com alguém no rádio. Na sequência surgiu um PM de cacetete na mão, ORDENANDO que os motoristas abrissem as portas, no primeiro não conseguimos entrar, então no segundo ele postou-se na porta e ordenou ao demais: PRIMEIRO AS MULHERES. Assim conseguimos voltar, em pé, mas a salvo até o Beira-Rio. Sei que Inter iria mandar e-mail aos sócios que compraram ingressos, disponibilizando o transporte, então antes de responsabilizar o clube, convêm saber quantos deixaram de avisar que iam e apareceram lá para ir, simplesmente culpar o clube é muito cômodo, assumir a nossa parcela de responsabilidade é salutar. Nota: No período que ficamos retidos na arena, qd chegamos na arena um PM foi em cada ônibus pegar nome e telefone ao motorista, cheguei nessa hora a indagar ao PM que foi ao nosso ônibus se permaneceriam ali, ou se seriam deslocados para outro espaço, respondeu, educadamente, que ficariam aquele local. O que falhou ? Muita coisa! A começar pela bipolaridade da BM, que hora estava disposta a armar algum conflito com a torcida Colorada, em outra nos dava atenção até demais, como foi o caso quando passou mal a senhora do nosso grupo. Acho que era isso João! Abraço @PimentinhaRED
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