Ultimamente todos os posts do Blog estão sendo sobre a Libertadores, mas, realmente não tem como fugir do assunto, portanto o meu também será sobre isso.
O Inter reconquistou a América numa batalha onde colorado nenhum ficou tranqüilo.
Isso era esperado, já que a Libertadores é a competição mais difícil do continente sul-americano e apesar do Inter ter uma pequena gigante vantagem, ninguém dormiu direito.
Foram no mínimo duas noites sem conseguir dormir direito, dois dias de pura aflição, de expectativas e de promessas.
Chegou a tão esperada hora, 21h50min de quarta feira... ‘O juiz apita e começa o jogo da final da Libertadores entre Internacional e Chivas Guadalajara.’ Tensão. Emoção. Tremedeira.
Cada colorado torcia de seu jeito mais particular, fazia suas rezas e suas mandingas; apoiava e mandava pensamentos positivos pra dentro dos gramados, os quais pareciam criar raízes e penetrar no peito, na alma e na chuteira de cada guerreiro colorado que lá dentro se doava ao máximo.
O primeiro tempo foi dominado pela equipe adversária, que conseguiu ir pro intervalo com um resultado positivo.
No vestiário, o técnico Celso Roth novamente fez de suas palavras, mágicas, que na etapa complementar passou a ser 3 gols.
O primeiro do ídolo Rafael Sóbis, o segundo do iluminado Leandro Damião e o terceiro do predestinado Giuliano, artilheiro do Inter na Libertadores.
No finzinho do segundo tempo, o Chivas ainda fez um gol, mas não foi o suficiente.
Naquela noite de angustia e inquietude, a alegria vestiu-se de vermelho, fazendo a festa junto com os 50 mil colorados que estavam no Beira-Rio e os infinitos outros que não puderam comparecer.
E então, novamente a América é vermelha...
Mas a América só é vermelha porque em todos os jogos havia milhares de colorados torcendo, apoiando e incentivando o time.
Porque mais de 50 mil vozes cantaram em coro e mais de 100 mil braços se estendiam conforme o ritmo das músicas e porque milhões de colorados torceram e vibraram em casa. Se o Inter está aqui agora, 50% é mérito da torcida.
Vamos continuar incentivando assim, para sermos campeões do Brasileirão e pintarmos o mundo em dezembro com a mesma coloração do dia 17 de dezembro de 2006, com a mesma coloração do nosso continente hoje.
“Vamo, vamo Inter!”
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