sexta-feira, 3 de junho de 2011

Falcão chegou mas o bom futebol não.

Há menos de 60 dias um dos maiores ídolos se não o maior da história Colorada assumia o comando técnico, com polpas de Rei, Falcão foi aclamado por parte da torcida, esta que a cada troca que comando técnico lembrava seu nome para assumir a casamata Colorada.
Mas o futebol não é feito de passado, e não tem história que consiga manter um mau rendimento em segundo plano. Ao assumir o time Falcão deu uma entrevista coletiva com todas as frases que o torcedor esperava ouvir – “Um futebol alegre”, “Vou entrar em campo com meus atletas para me divertir”, “Quero fazer história como o técnico com maior permanência no comando”, estas foram entre outras as frases que entusiasmaram os torcedores.
Ele assumiu o comando na fogueira. Pois Celso Roth saiu no limite da paciência dos torcedores, cansados do seu time defensivo e sem ousadia. Fez algumas mudanças no time, mas nada que conseguisse mudar o burocrático, lento e acomodado toque de bola sem ofensividade.
Cair fora da Libertadores perdendo em casa para o Penarol é do jogo, não se ganha sempre, mas perder para o modesto Ceará, que no máximo vai lutar para não ser rebaixo é inadmissível e sem contar que poucos ou nenhum clube grande perderá pontos em casa para ele.
Um time que tem em seu plantel jogadores como D´alessando, Bollati, Tinga, Oscar, Guinazú, Damião e Kleber não pode jogar tão pouco, não pode tocar a bola sem objetividade.
Se a culpa da má fase colorada é apenas do Falcão e suas teorias de futebol bonito e alegre eu não sei, mas que tem jogadores ganhando muito e jogando pouco, isso tem que sobra no Beira-rio.
Falcão pode ter se equivocado ao convocar os jogadores para “ensinarem” a ele como ganhar a Libertadores. Deveria ter assumido o vestiário menos gentleman e mais ríspido, colocado todos em seus lugares e imposto a eles seu comando técnico. Agora pode ser tarde demais para agrupar e “motivar” um grupo campeão e acomodado como o Sport Clube Internacional tem hoje.

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