Já tinha o texto pronto quando li na internet a notícia do pedido de desculpas do zagueiro Juan. Gesto bacana, reconheceu o erro, ok, mas ele não agiu corretamente no último domingo.
Eu como torcedora, como sócia do Clube do Povo, senti-me profundamente ofendida, não com a expulsão e o prejuízo a equipe, mas com o papelão que o atleta promoveu. Todos conhecem o temperamento destemperado do Juan, que vira e mexe ele não toma a atitude mais adequada para a ocasião, sofre expulsões infantis, mas no domingo ele revidou as vaias do torcedor. Para quem não estava próximo a saída do vestiário irei descrever como tudo aconteceu.
Eu como torcedora, como sócia do Clube do Povo, senti-me profundamente ofendida, não com a expulsão e o prejuízo a equipe, mas com o papelão que o atleta promoveu. Todos conhecem o temperamento destemperado do Juan, que vira e mexe ele não toma a atitude mais adequada para a ocasião, sofre expulsões infantis, mas no domingo ele revidou as vaias do torcedor. Para quem não estava próximo a saída do vestiário irei descrever como tudo aconteceu.
Ao se aproximar da entrada do vestiário o torcedor começou a vaiá-lo fortemente, ele por sua vez começou a gesticular com as mãos, como se quisesse dizer que a torcida fazia barulho demais (lembram do Tite pro Felipão no “fala demais”), estufou o peito para frente e falar alguma coisa como se revidasse as vaias. Ao começar a descer as escadas balançou o braço como quem diz “ah, vão se catarem... não me encham”, pegou uma bola e a chutou com toda a força e raiva em direção da arquibancada, que bateu na parede interna do vestiário sacudindo o acrílico e entrou vestiário adentro gesticulando muito.
Pode parecer um momento de cabeça quente, mas se o Juan quer ser um grande atleta, um grande profissional, deve começar respeitando o seu torcedor. Justo ele que no início deste ano nos encheu de orgulho no mundial sub 20, sendo o único atleta a tremular a bandeira do seu clube de formação.
É um jovem com muito potencial, muito a crescer, mas com esse temperamento pode se perder na próxima esquina. Por isso digo, que alguém, literalmente, encoste nesse menino e diga para ele o que é certo e errado, pois só assim ele poderá mostrar o futebol que ele tem. Cabeça quente que funciona é só o de palito de fósforo.
O pedido de desculpas oficialmente é um gesto nobre, mas se podemos evitar os problemas, para que correr atrás depois para reparar o erro. A juventude é assim, primeiro age e depois pensa, mas acredito que o nosso zagueiro já começou a aprender com seus próprio erros e a amadurecer.
>> Notícia oficial site Inter
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