segunda-feira, 12 de março de 2012

Um dia desses, num desses encontros casuais

Talvez a gente encontre explicação, mas a derrota não tem explicação. Ela nos abate como uma facada no meio da carne. Nos sangra, nos avilta, nos domina.
Depois de uma derrota, o bom senso manda: Não vamos discutir futebol, pois os ânimos  ainda decaindo na raiva absurda do que poderia ter sido feito , nos remete ao desespero, ao inevitável fracasso.As palavras duras e o medo de que esta derrota signifique que o time não se recuperará jamais. Never.
Mas as coincidências vem da repetição, creiam. Tivemos uma mostra em 2010. Um time que perdia fora, ganhava em casa, segurava fora, ganhava em casa. Nossa casa é nosso porto seguro. Mais: Acredito que esta partida nos ensinou duas coisas: Primeiro: Temos que lutar mais. Segundo: Não dá para jogar com três volantes, porque não é nossa cara.
E neste ponto, mando minha crítica de técnica de arquibancada ao professor Dorival: Te segura aí, mano. Coloca este time prá frente, manda chutar, manda atacar e manda não ter medo de fazer falta no meio campo, mesmo que o juizinho brasileiro ainda tenha muito que aprender, e esta cartilha conhecemos de cor.
No sábado próximo passado no gauchão,, Damião fez um golaço de fora da área. Beleza de gol. Amostra grátis de que chutar para quem sabe, é sempre chance de gol.

E chance é chance, não se desperdiça. Mas não vou criticar o jogo, jogadores ou técnico: (Te liga, Dagoberto. Aqui é INTER. Cumpre-se horário).
Vou mesmo é atacar de mãe Dinah e dizer, que finalmente, chegamos a nossa condição permanente de azarão e vamos chegar lá. Como foi em outros anos.Lembro com desgosto quando arrasamos em um gauchão, um time redondo com goleadas homéricas a caímos fora de todas as competições importantes, e que nos consagramos invencíveis no ruralito (grande coisa), apontados como o melhor do Brasil. Teve uma crônica, naquele ano, no estadão  de São Paulo, em que o colunista dizia:" Por favor, passem os jogos do INTER". No que deu? Em nada.
Este título de melhor time do Brasil só cai bem depois que ganharmos a libertadores. E vamos prá cima deles. porque agora é em casa, outra batalha, dentro do Inferno vermelho.
E desta feita não vou apelar para Jesus. Dátolo fará a sua parte.Mas ao Elton, peço a presença, ao Ale a narrração, a Deisi,os chamados longos, a Lú Bastos, a força, ao Ricardo Laurini, a crítica, A Nat Oliveira, a fé, A Sandra, o bom humor, a Juliana Rodrigues a poesia. Ao Ricardo Dutra, a moderação, ao Lavafábio, a sensatez, ao Leonardo Fagundes, a silenciosa moderação,ao Calixto Goulart, a energia da solidariedade. E peço a todos a energia, porque na energia encontramos força e neste mundo vermelho, só nós podemos saber o que sentimos.
Então, vermelhos, AVANTE.
Porque, para ser sincero não espero de vocês mais do que paixão, amor sem razão, gritos sem castigo, abraços de irmão. Para sempre bons...
Colorados.
Bora
Temos uma guerra ainda. E uma batalha perdida só nos fortalece.
Afinal, somos colorados, carácolas.
Saudações, meu querido povo vermelho.




2 comentários:

Walter de Souza disse...

Ótimo texto! Bora Colorado \o/

Lúcia Bastos disse...

Heide, ainda não estou apta a comentar sobre derrota da semana passada...

Mas amanhã é outra batalha!
E essa batalha será em nosso território, com arbitragem paraguaia.
Então espero ao menos isenção, coisa q não vi na Vila Belmiro.

No mais temos q acreditar, pois é disso q vive nosso sentimento de Colorados!!!