sábado, 16 de agosto de 2014

16 de agosto de 2006: América VERMELHA, finalmente!

O ano era 2006, Sport Club Internacional iria jogar mais uma Libertadores, meu coração feliz, pois nunca canso de afirmar que a taça da Libertadores é minha PREFERIDA, PREFERIDISSIMA, estava novamente cheia de esperanças para ter essa taça em casa!
Nosso grupo teve Nacional do Uruguai, que acabamos enfrentando também nas oitavas, Maracaibo da Venezuela e Pumas do México.

Passaporte carimbadíssimo! Fui a todos! Desde que carimbamos o passaporte para estar na Libertadores, decidira que iria a todos os jogos.

E a emoção que senti valeu cada centavo que gastei, nada paga a emoção de estar no estádio durante o jogo. Nunca soube ver Inter na tv, e depois de 2006 desaprendi de vez.
Cada gol nosso alegria indescritível, não raro as lágrimas rolavam no rosto, o grito de gol saia tão alto que acabava os jogos afônica.  Cada gol, contra, milhões de pragas rogadas aos secadores.

Começamos empatando com Maracaibo, na Venezuela, depois ganhamos do Nacional, em casa, ganhamos do Pumas, no México.

Nos jogos de volta, ganhamos no Beira Rio do Pumas, empatamos com Nacional, no Uruguai e foi neste jogo que senti pela primeira vez que era nosso ano de AVERMELHAR a América! Goleamos o Maracaibo, em casa.

Beira Rio URROU  como nunca: "Vamô, vamô, Inter, vamô, vamô, Inteeer"... "Colorado, Colorado, nada vai nos separar, somos todos teus seguidores, para sempre vou te amar".
Nosssa dificil lembrar quantas vezes cantei essas músicas, chorando de felicidade, não só pelo que acontecia no campo, mas pelas convicções que formei em decorrência disso.

Depois vieram as oitavas, de novo o chatissimo Nacional. Não fui ao Uruguai...Classificamos com uma vitória lá e um empate em casa.

Nas quartas encaramos a LDU, do Equador e sua altitude, um jogo antes da Copa, outro depois da Copa. Também não fui ao Equador. Perdemos o jogo lá... E carimbamos a vaga em casa, de novo. Foi quando pela segunda vez senti que aquele seria nosso ano de AVERMELHAR a América.

Beira Rio novamente URRANDO: "Vamô, vamô, Inter, vamô, vamô, Inteeer"... "Colorado, Colorado, nada vai nos separar, somos todos teus seguidores, para sempre vou te amar."

Veio a semi final, no nosso horizonte um Paraguaio, Libertad, todo o passado foi desenterrado, pela imprensa, para assombrar o otimismo dos Colorados. Minha convicção não sofreu abalos! Empatamos lá e ganhamos no Beira Rio.

A final jogaríamos contra São Paulo, o atual Campeão da Libertadores, o atual Campeão do Mundo, o super time, treinado pelo nosso antigo técnico, o mesmo técnico que formara o grupo que tínhamos em campo. Confesso que tremi.

Pela classificação geral, jogamos a primeira em São Paulo, casa deles lotada, torcida no abafa, e o Sóbis silenciou eles! Olha quando vi o segundo gol, veio de novo aquela convicção a me dizer : VAMOS AVERMELHAR AMÉRICA! É nosso ano! Chorei, chorei muito, teve momentos que nem vi o campo. Não precisava jogo no Beira Rio ! Nosso retrospecto não tínhamos derrota em casa, e só derrota nos tirava a taça.

Mas vieram jogar no Beira Rio... Não fui ao jogo, optei por ficar em casa, esperando a festa, sim, estava muito convicta que a taça ficaria em casa, na nossa casa. Como não vi o jogo, só sei o que aconteceu.

Quando acabou, aguardei os amigos que tinham ido ao Beira Rio, e caímos na festa.
Festa que começou  na Goethe,  passou pelo Barranco e terminou 14h da tarde quando voltei para casa.

"Colorado, Colorado, nada vai dos separar, somos todos teus seguidores, para sempre vou te amar" Foi a música mais cantada nas comemorações. Nessa comemoração conheci muita gente que acabou virando amigo, amiga, e são contato até os tempos atuais.

Oito anos se passaram...Alguns detalhes se perderam na memória, mas emoções que vivi continuam a me emocionar. Nunca é ruim lembrar as alegrias que vivemos, mesmo que nos façam chorar de alegria.

Nosso Inter nos dá alegrias e tristezas, exaltemos as alegrias: 16 de agosto de 2006, ano que América ficou VERMELHA!!!


"Colorado, Colorado, nada vai nos separar, somos todos teus seguidores, para sempre vou te amar."

Começava, para todos nós Colorados, uma noite que não teria fim!




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